sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O inferno

No inferno não há mais nada para beber do que coca-cola diet quente. Não adianta perguntar. Só mesmo Coca-cola diet quente. E se fizer um poço, advinha o que jorra? Coca-cola diet quente.
No inferno todo banheiro está ocupado. É só dar vontade e pronto, alguém já entrou antes de você. E o tamanho das filas é diretamente proporcional à vontade de se ir ao banheiro.
É para o inferno que vão todos os maiores chatos do mundo: comunistas ultrarrevolucionários, eco-chatos, testemunhas de jeová. Todos querem te converter, ou te falar sobre ecologia ou te chamar pra uma passeata no domingo às 6 horas da manhã de domingo.
E quando se tira o telefone do gancho no inferno? É um serviço de telemarketing vinte e quatro horas. Sempre tentando te vender coisas muito úteis como uma assinatura de jornal editado em javanês. A diferença é que o telemarketing do inferno só toca quando você finalmente entra no banheiro ou quando se está tendo um ataque cardíaco. E não adianta deixar o telefone fora do gancho, pois de dez em dez minutos toca na sua campainha um vendedor de enciclopédias. É assim o inferno. O quê? O prezado leitor já teve um domingo assim? É. Domingo é pior que o inferno. Domingo tem Domingão do Faustão.

Um comentário:

  1. Hauhauahuahuahau! Seria o domingo um exemplo que como poderia ser o inferno???
    Me lembrei de uma serie de televisão, que o personagem principal da serie encontra seu irmão que morreu e ele pergunta "como é o seu" e o irmão diz: "é incrivel, é um lugar maravilhoso, dificil de descrever". O personagem brinca dizendo "guarda um lugar para mim" e o irmão responde "eu não estou no ceu". O personagem pergunta em duvida "então, como você sabe como é o ceu?" e o irmão responde "Eles deixam uma televisão ligada no inferno mostrando o que estamos perdendo"!

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