quarta-feira, 20 de maio de 2009

Hamburguers e cruzeiros

O mundo é tão louco que é cheio de paradoxos:
Em Curitiba existe uma lanchonete que se chama Montesquieu, o dono é um japonês que se chama Zé e que serve hamburguers! Que pot-pourri paradoxalmente cosmopolita! O nome do sanduíche que servem por lá é: X-Montanha. Quem já foi estudante sem dinheiro em Curitiba já comeu um. É enorme. Meu cachorro Bazuca não gosta.
Sabe o que mais é um paradoxo? Cruzeiro Universitário. A primeira vez que ouvi este termo pensei se tratar da coisa mais caxias do mundo: “Quem entraria em um cruzeiro para ficar estudando? É preciso ser muito CDF pra isso, cacete.” Mas não é nada disso. Estes Cruzeiros se prestam a tudo menos estudar como pensei que fossem. São uma suruba só. Outro dia vi um anuncio destes cruzeiros que dizia “Somente para universitários mesmo!” O que me chama a atenção é a palavra “mesmo” no final da sentença. Imagino o guarda no porto perguntado: “Cadê seu diploma?” ou “ Ah! Estou vendo que você está em final em estatística, vou perguntar para o capitão se você pode entrar.” Na verdade acho que este anúncio se referia específicamente para o público feminino e no fundo quer dizer: “mulheres sem peito e bundinhas empinadas não entram, isso vale pra você coroa!” o que respectivamente quer dizer ao publico masculino: “pode vir que aqui dentro até as mais feinhas dão pro gasto!” ou “aqui não tem velha” ou “fica tranqüilo que você não vai achar aquela sua tia solteirona aqui dentro.”
Quanta maldade. Maldade nada, você sabe que é verdade, hein, não sabe?
Um dia vou montar um cruzeiro universitário de verdade. No anúncio estará escrito: “ Cruzeiro universitário de verdade. Proibido fornicar. Tias velhas são bem-vindas.” Contei esta idéia para meu cachorro Bazuca. Ele não disse nada. Foi para o jardim e cagou.

Um comentário:

  1. Ótimos cara. Os três. puta bons mesmo.Me deu até vontade de tomar uma hoje. Vamos tomar uma hoje lá no Back.

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Todo comentário deve ser previamente aprovado pelo meu cachorro, o Bazuca.